Há 25 anos, as imagens do telescópio assombram os astrônomos.
A seguir, uma seleção com as dez mais belas visões do Universo.
1. Beleza Imaculada
Esta emblemática imagem, da galáxia em espiral NGC 1300, está repleta de detalhes – estrelas jovens de brilho azulado, fluxos de poeira espiralando em torno do núcleo e deixando transparecer reluzentes galáxias mais distantes. “Dá para a gente se perder aí”, comenta Levay. E foi o que muitos fizeram.
2. Tumulto Sideral
O nascimento e a morte das estrelas criam uma confusão cósmica neste panorama da nebulosa Carina, montado com várias imagens captadas pelo Hubble. “Em termos visuais, é riquíssimo”, diz Levay. Dados colhidos por um telescópio terrestre permitiram que as cores fossem ajustadas aos elementos.
3. De tirar o chapéu
A imagem da galáxia espiralada Sombrero, vista pelo ângulo da sua borda, tem “forte ligação emocional” para Levay, que se lembra com carinho de um professor de faculdade que lhe contava das noites em que, maravilhado, estudou esta galáxia em um observatório.
4. Eco luminoso
Durante vários mesesem 2002, o Hubble captou um espetáculo cósmico – um disforme balão de poeira que parecia se expandir em torno da estrela V838 Monocerotis. Na realidade, uma explosãode luz da estrela estava iluminando a nuvem de poeira. “Raras vezes pudemos ver mudança tão dramática em tão pouco tempo”, diz Levay.
5. Visão espectral
O que mais parece um anel suspenso no firmamento é, na verdade, uma bolha gasosa medindo 23 anos-luz, resquício da explosão de uma supernova. “A simplicidade desta imagem é assombrosa”, diz Levay, “mas também enganadora.” Míriades de forças dilaceram a superfície da bolha e distorcem seu formato.
6. Asas celestes
O gás da estrela agonizante lembra uma borboleta, com as asas rendilhadas resultantes da ejeção das camadas externas. Nebulosas planetárias como a NGC 6302 renderam algumas das imagens mais famosas do Hubble. “O formato delas depende de forças e fenômenos complexos”, diz Levay.
7. Perto e longe
Estrelas brilhantes reluzem perto da Via Láctea. A maioria das outras estrelas aí visíveis, entre elas o aglomerado ao fundo, está na galáxia de Andrômeda. Bilhões de anos-luz mais além, reluzem galáxias inteiras. Segundo Levay, “trata-se nada menos que toda a amplidão do Universo em uma única imagem”.
8. Valsa galáctica
A interação dos respectivos campos gravitacionais curva duas galáxias espiraladas, as Arp 273, à medida que se aproximam e começam a se fundir à distância de 300 milhões de anos-luz. “Parece que estão dançando”, diz Levay. “Vão orbitar uma ao redor da outra por eras e, no fim, se juntar.”
9. Poder estelar
A Wide Field Camera 3, do Hubble, espia através da nebulosa Cabeça de Cavalo, em imagem infravermelha. Um tema clássico da astronomia, esta nebulosa, em geral, destaca-se mais escura contra um fundo luminoso, mas o Hubble consegue penetrar o véu de poeira e gás interestelares. Esta é uma amostra do que virá do planejado Telescópio Espacial James Webb, também da Nasa.
10. Fogos de artifício cósmicos
Cintilando de tanta energia, estrelas jovens iluminam uma cavidade de poeira na nebulosa Tarântula. Para Zoltan Levay, o responsável pela divulgação das imagens do Telescópio Espacial Hubble, o dinamismo da cena é irresistível. “Há estrelas nascendo, outras morrendo”, diz. “É imensa a quantidade de matéria sendo agitada.”
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