O que há de novo?
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A marginalização é impor uma condição social de uma pessoa inferior a sua, essa mesma imposição é diante a vestes , aparência , hábitos, condições, costumes... é separar o indivíduo que supostamente tem uma condição inferior que a sua do restante da sociedade, pra vermos a que ponto de arrogância, egoísmo e egocentrismo nós seres humanos chegamos até então. e essa mesma separação é devido a dogmas, crenças, doutrinas que a nossa sociedade acha que é o correto a se fazer e que foram deixados pela nossas gerações passada que no tempo deles eles acreditavam que era o correto, o ideal certo a se seguir, nos deixaram ai um monte de valores e legados escrotos escancarado em nossa frente que porventura por muita das vezes até nos mesmo acreditamos que é o certo a se fazer e caímos em ansiedade profunda devido aos fracassos, frustrações, tristezas e sofrimentos  que tem ao decorrer da vida, mas isso é o de menos porque a vida em si é uma espécie de sofrimento.                                                                    
       Pessoas pobres sofrem por serem pobres, pessoas rica sofrem por serem ricas, pessoas que não tem uma família sofrem por não ter uma família e pessoas que tem uma família sofrem por problemas que ocorrem na família, enfim, o principal fator da marginalização é a pobreza , pois com esta condição que nenhum ser escolhe a ter, mas já é destinado a tê-la seja ela a pobreza de espírito ou financeira, a não ser se for o sujeito é de um berço de ouro que ai já é outros quinhentos... o indivíduo que está na pobreza não tem acesso a alimentação, moradia, educação e saúde, são diversos fatores englobados, com o desemprego, a falta de emprego sabemos que é extremamente difícil a ter acesso a esses direitos fundamentais que é nos garantido pela nossa própria constituição federal, e cá entre nós, o sujeito que não tem a garantia desses preceitos fundamentais carrega com si a perda da expectativa social, ocorre um isolamento, uma exclusão social, perde-se o afeto ao redor o interesse da interação social, tanto no desenvolvimento pessoal quanto no profissional, o não crescimento, a não evolução, o cidadão cível fica separado da sociedade, a margem, O segredo é não se vitimizar diante a tudo isso.

       Por um lado eu sou um marginal, pois estou a margem de muita coisa que é ruim, como por exemplo a hipocrisia,inveja,preconceitos,dogmas e crenças que nosso sistema nos induz a crer e que não faz o maior sentido
Tudo em que há de mal e bom em que vivemos no dia atual é o reflexo da nossa geração passada, o certo a se fazer é deixar um legado melhor pra nossas próximas gerações, até mesmos nossos filhos, netos, bisnetos... e por ai os próximos galhos da árvore genealógica de gerações que há por vir, um legado melhor, sem preconceitos, sem indiferenças, mais empatia, sem guerra, mais amor, progresso e não regresso, evolução e não uma involução, a quebra do ego, o mesmo egocentrismo que é o corresponsável pelas coisas negativas existentes.
      
       A todos que leram, meus sinceros cumprimentos...  ''Fé, disposição, resiliência, revolução , quando você muda tu muda a nação, é só uma questão de aptidão de predisposição, discernimento foco e gratidão pra fechar na função de lapidação pra melhorar o que se passa aqui’’ nos dias atuais.  Grande abraxxx!


Bruno Tadeu Alves Garcia

 O saber é toda ação de absolver informações e aprimorar a percepção mediante a tudo que nos rodeia, é uma crítica criada a tais acontecimentos e consequências.

Portanto nasce a descoberta que ao todo faz analisar o que é certo e errado, é adquirir uma visão ampla diante tal assunto, é acertar e errar, ser elogiado e criticado é cair e levantar.



 Com isso gera experiências e aperfeiçoa esse talento chamado de ''atributos do saber'' que parte diretamente da experiência adquirida sobre fatos vivenciados, teorias, obras, conceitos, textos e interpretações que a sociedade cria diante a tudo isso. E que enriquece e abrange a árvore arqueológica de aptidão de cada um, que nada mais é, o saber.

 É decifrar o que há por trás dos discursos, enunciados e suas intenções captar tanto o texto quanto o contexto, ir além do conhecimento superficial e estudar as relações com maior aprofundamento

 É aquilo que pode se falar em uma prática discursiva que se encontra assim especificada, é o domínio pelo o assunto.

 É com o saber que o ser humano fica apto a produzir, é a soma de todos pensamentos, todas criações e invenções da mente humana que se dá o desenvolvimento do mundo moderno. Uma vida sem conhecimento, é uma vida neutra, sem propósitos.



Bruno Tadeu Alves Garcia

Parece que o grave problema técnico sofrido pelo Steam na última semana de 2015 teve pouco impacto entre os usuários. Nesse final de semana, a plataforma de distribuição digital da Valve comemorou a marca de 12 milhões de usuários simultâneos conectados -- exatamente 12.330.445 pessoas no momento da produção desta reportagem.

O volumoso número foi atingido logo após as 15 horas (horário de Brasília) de domingo, 3 de janeiro e continuou a subir a partir daí. Sem surpresas, os dois games mais jogados eram Dota 2 e Counter-Strike: Global Offensive. Fallout 4, Grand Theft Auto V e Football Manager 2016 surgem em seguida na lista, algumas centenas de milhares de jogadores atrás.



As promoções de final de ano do Steam -- que se encerram em 4 de janeiro -- provavelmente tiveram influência nessa quebra de recorde. Mas os bons preços não vieram desacompanhados: no dia 25 de dezembro, a plataforma sofreu problemas que podem ter colocado as contas dos usuários em risco.

Clientes da loja do Steam relataram que, ao acessarem suas contas, eram redirecionados para logins aleatórios -- algumas destas contas ofereciam informações de cartões e continham saldo na carteira da loja virtual. Usuários também informaram que conseguiram comprar produtos usando os créditos de outros clientes. A Valve pediu desculpas pelos transtornos causados, e aparentemente, os jogadores perdoaram sem pestanejar.

Na mesma época há um ano, o Steam atingiu o pico de 8,5 milhões de jogadores simultâneos. Em março, o serviço já havia atingido a marca de 9 milhões de pessoas. E tudo leva a crer que essa base de usuários continuará a crescer muito em 2016. Por quanto tempo você acha que a Valve conseguirá manter esse ritmo?

Fonte: IGN

A fotógrafa holandesa Alice van Kempen viaja pela Europa com sua bull terrier Claire. E não pense que o resultado dessas aventuras são apenas imagens fofinhas de cachorros para conquistar fãs na internet. A dupla viaja há mais de dois anos pelos países da Europa, passando por lugares abandonados para compor as mais impensáveis fotos.

O carisma e a desenvoltura para posar dessa cadela de três somados aos cenários, como antigas bases militares, trens, minas de carvão, mosteiros, igrejas, hospitais e outros locais inusitados, e ao talento de Alice proporcionam coloridas fotografias estonteantes.

Veja a seleção abaixo e siga a fotógrafa no Instagram, porque vale a pena.















Todas as fotos © Alice van Kempen
Fonte: Hypeness

Andando pelas ruas da cidade, é fácil ver aqueles portões de ferro feiosos nos comércios fechados. Eles podem ganhar uma cara nova e muito mais vibrante com a ajuda do graffiti, assim como os artistas do 100 Gates Project estão fazendo em Nova York, deixando tudo mais colorido em Lower East Side.

Até o momento, mais de 70 portões do bairro foram pintados. A iniciativa partiu do skatista e artista Billy Rohan, com um objetivo audacioso: fazer da região a maior galeria de arte a céu aberto do mundo. O intuito é também oferecer espaços para os trabalhos dos artistas na zona mais legal de Nova York.

Com o apoio de uma instituição para a aquisição de materiais e pagamento dos envolvidos. O projeto cresceu rapidamente e acabou melhorando a vizinhança em muitos sentidos, incluindo o crescente número de visitantes na área, que vão apenas para ver as artes, além de ter ajudado os artistas a conseguirem novos trabalhos e comissões.

Este é o poder transformador do graffiti, que está se espalhando por diversas regiões da cidade.













Todas as fotos: 100 Gates Project
Fonte: Hypeness

A NASA tem mantido um certo sigilo sobre o desenvolvimento de seus projetos. Mas, finalmente, um dos engenheiros que trabalha no controverso propulsor EM Drive falou sobre o atual estado do projeto, no que foi a primeira atualização direta que temos em meses.

Um dos principais engenheiros que trabalham no controverso propulsor EM Drive da NASA no Laboratório Eagleworks no Centro Espacial Johnson, no Texas, falou publicamente sobre o estado atual do projeto. Esta é a primeira atualização direta em meses, já que a NASA está mantendo os desenvolvimentos em total sigilo.

As últimas notícias sobre a EM Drive, que produz um impulso aparentemente do nada, vem de Paul March, um dos principais engenheiros da NASA que trabalha no Laboratório Eagleworks no Centro Espacial Johnson, no Texas. Ele colou algumas cartas na mesa em um post que foi publicado no fórum NASA Spaceflight.

Esta publicação foi feita em resposta a um artigo não publicado que afirma que o impulso do dispositivo é gerado pela força de Lorentz que existe entre a EM Drive e o campo magnético da Terra, algo que seus testes provam não ser verdade.

O que ele tem a dizer em legítima defesa?


De acordo com o engenheiro pesquisador, a equipe construiu primeiro e instalou um segundo gerador que reduziu os campos magnéticos na câmara de vácuo em pelo menos uma ordem de grandeza e qualquer força Lorentz de interação que poderia ter sido produzida. E ainda assim os sinais de impulso anômalos permaneceram.

Paul March também afirmou na mesma publicação que nos últimos desenvolvimentos, a expansão térmica do propulsor tem sido levada em conta para reduzir todas as fontes possíveis de erro. Mas o impulso anômalo ainda está sendo observado, indicando uma causa ainda inexplicável para ele.

Uma vez que os testes no laboratório Eagleworks forem completados, eles serão submetidos a verificação e validação no Centro de Pesquisa Glenn, da Universidade Johns Hopkins, Estados Unidos, e no Jet Propulsion Laboratory (JLP) – um centro de tecnologia localizado na California.

O propulsor EM Drive


O propulsor EM Drive é um propulsor hipotético que utiliza NENHUM combustível. Por isso tanta euforia em torno de sua concepção. Para funcionar, ele utiliza um magnetron – um tubo de vácuo de alta potência em que a interação entre um campo magnético e elétrons gera microondas.
O magnetron envia estas microondas a uma estrutura que, de acordo com os defensores desta tecnologia, é o que acaba gerando o impulso misterioso.

Por que esta tecnologia é dita como “controversa”?


O propulsor EM Drive é controverso porque viola as leis de conservação do momento linear de Newton, já que não aplica qualquer força conhecida na extremidade menor do seu cone, de modo que o propulsor não deveria se mover.

O suposto impulso é pequeno, na ordem de um micronewton (o peso de um mosquito na Terra), de modo que os fenômenos desaparecidos poderiam ser igualmente pequenos (e por isso nós podemos simplesmente não estar vendo eles acontecerem).

Uma força tão pequena quanto esta não parece ser útil para uma viagem espacial, por exemplo, mas seria significativa quando ampliadas em uma nave espacial. Se o EM Drive se tornar uma realidade, alguns dizem que poderia ser usado para alcançar a borda do Sistema Solar em meses – não em décadas, como a tecnologia atual nos permite.

Fonte: HypeScience

O sétimo filme da franquia dominou o feriado de Natal nos Estados Unidos, onde arrecadou 49,3 milhões de dólares nesta sexta-feira, tirando o recorde natalino de Sherlock Holmes, que obteve bilheteria de 24,6 milhões de dólares em 25 de dezembro de 2009. As informações são do site da revista The Hollywood Reporter.

Por enquanto, o longa arrecadou 440,4 milhões de dólares no país. No resto do mundo, os números são de 449,9 milhões de dólares. No total, portanto, O Despertar da Força acumula bilheteria global de 890,3 milhões de dólares.

Analistas americanos esperam que o filme arrecade 150 milhões de dólares entre sexta-feira e domingo na América do Norte - se isso se concretizar, o longa de J.J. Abrams vai bater o recorde de melhor bilheteria para o segundo fim de semana de exibição de uma produção. O recorde atual é de Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros, que acumulou 106 milhões de dólares em seu segundo fim de semana.
Há 25 anos, as imagens do telescópio assombram os astrônomos.
A seguir, uma seleção com as dez mais belas visões do Universo.

1. Beleza Imaculada


Esta emblemática imagem, da galáxia em espiral NGC 1300, está repleta de detalhes – estrelas jovens de brilho azulado, fluxos de poeira espiralando em torno do núcleo e deixando transparecer reluzentes galáxias mais distantes. “Dá para a gente se perder aí”, comenta Levay. E foi o que muitos fizeram.

2. Tumulto Sideral


O nascimento e a morte das estrelas criam uma confusão cósmica neste panorama da nebulosa Carina, montado com várias imagens captadas pelo Hubble. “Em termos visuais, é riquíssimo”, diz Levay. Dados colhidos por um telescópio terrestre permitiram que as cores fossem ajustadas aos elementos.

3. De tirar o chapéu


A imagem da galáxia espiralada Sombrero, vista pelo ângulo da sua borda, tem “forte ligação emocional” para Levay, que se lembra com carinho de um professor de faculdade que lhe contava das noites em que, maravilhado, estudou esta galáxia em um observatório.

4. Eco luminoso


Durante vários mesesem 2002, o Hubble captou um espetáculo cósmico – um disforme balão de poeira que parecia se expandir em torno da estrela V838 Monocerotis. Na realidade, uma explosãode luz da estrela estava iluminando a nuvem de poeira. “Raras vezes pudemos ver mudança tão dramática em tão pouco tempo”, diz Levay.

5. Visão espectral


O que mais parece um anel suspenso no firmamento é, na verdade, uma bolha gasosa medindo 23 anos-luz, resquício da explosão de uma supernova. “A simplicidade desta imagem é assombrosa”, diz Levay, “mas também enganadora.” Míriades de forças dilaceram a superfície da bolha e distorcem seu formato.

6. Asas celestes


O gás da estrela agonizante lembra uma borboleta, com as asas rendilhadas resultantes da ejeção das camadas externas. Nebulosas planetárias como a NGC 6302 renderam algumas das imagens mais famosas do Hubble. “O formato delas depende de forças e fenômenos complexos”, diz Levay.

7. Perto e longe


Estrelas brilhantes reluzem perto da Via Láctea. A maioria das outras estrelas aí visíveis, entre elas o aglomerado ao fundo, está na galáxia de Andrômeda. Bilhões de anos-luz mais além, reluzem galáxias inteiras. Segundo Levay, “trata-se nada menos que toda a amplidão do Universo em uma única imagem”.

8. Valsa galáctica


A interação dos respectivos campos gravitacionais curva duas galáxias espiraladas, as Arp 273, à medida que se aproximam e começam a se fundir à distância de 300 milhões de anos-luz. “Parece que estão dançando”, diz Levay. “Vão orbitar uma ao redor da outra por eras e, no fim, se juntar.”

9. Poder estelar


A Wide Field Camera 3, do Hubble, espia através da nebulosa Cabeça de Cavalo, em imagem infravermelha. Um tema clássico da astronomia, esta nebulosa, em geral, destaca-se mais escura contra um fundo luminoso, mas o Hubble consegue penetrar o véu de poeira e gás interestelares. Esta é uma amostra do que virá do planejado Telescópio Espacial James Webb, também da Nasa.

10. Fogos de artifício cósmicos


Cintilando de tanta energia, estrelas jovens iluminam uma cavidade de poeira na nebulosa Tarântula. Para Zoltan Levay, o responsável pela divulgação das imagens do Telescópio Espacial Hubble, o dinamismo da cena é irresistível. “Há estrelas nascendo, outras morrendo”, diz. “É imensa a quantidade de matéria sendo agitada.”

A ciência, não a religião, foi vista cada vez mais como a chave do conhecimento a partir do século XVI. O iluminismo no século XVII foi muito além da filosofia. O conhecimento divulgado pelas enciclopédias tornou acessível a compreensão do mundo através da razão. O século das luzes também marcou a ciência com o auge da revolução científica e a criação do método científico. O século XVIII mostrou que esse método funcionava!

A Astronomia teve destaque com a descoberta do planeta Urano (1781), pelo inglês Herschel, que também descobriu as galáxias (1785). A mecânica (leis dos movimentos dos corpos) e a ótica (propriedades da luz) de Isaac Newton (1642-1727) marcaram a Física. O inglês Gray (1729) descobriu que havia corpos que conduziam e corpos que não conduziam energia elétrica. A conhecida lei das forças eletrostáticas, de cargas elétricas que se atraem, foi descoberta por Coulomb em 1785. A química tornou-se científica, separando-se de vez da alquimia. Quem muito contribuiu para isso foi o francês Lavoisier, criador da química quantitativa, ou seja, do uso das pesquisas químicas. Foi assim que ele estabeleceu sua famosa lei (1789): num sistema isolado do exterior, nenhuma transformação física ou química altera a quantidade total de massa. Do mesmo modo, Lavoisier destruiu a teoria do flogisto. Acreditava-se que um corpo em combustão liberava uma substância chamada flogisto. Lavoisier pesou as massas antes e depois de se queimarem e descobriu que não havia flogisto nenhum. A combustão era a combinação do elemento com o ar. Também foi Lavoisier que descobriu (1794) o oxigênio e o nitrogênio no ar atmosférico e criou a nomenclatura química que é a base da atual. O inglês Cavendish descobriu que a água era formada a partir do oxigênio e do hidrogênio (1784).

Na Biologia o sueco Lineu criou a primeira grande classificação das espécies e famílias dos seres vivos. O italiano Galvani (1771) mostrou que os impulsos nervosos no organismo animal são de natureza elétrica. No campo da medicina, o francês Amyand (1736) realizou a primeira cirurgia bem-sucedida de apendicite. O médico inglês Jenner descobriu a vacina contra a varíola (1796), uma doença que matava milhões de pessoas em todo o mundo. Em 1728, o francês Fouchard publicou a obra que deu início à odontologia científica: mostrava como tratar cáries (escavando o dente e vedando-o com uma placa metálica) e botar dentaduras.

O século das luzes também foi o século de ascensão da classe mais revolucionária da época: a burguesia. A relação entre o surgimento da ciência moderna e a burguesia foi o fato da mesma ser patrocinadora das descobertas científicas na busca de separar a fé da razão e os assuntos da Igreja dos da ciência. O Antigo Regime era também um regime baseado no privilégio sustentado por explicações religiosas que tanto prejudicavam os ideais burgueses quanto científicos. Se tratando dessa separação Galileu foi um dos pilares principais da criação do método científico e da explicação dos fenômenos do nosso mundo através da ciência e não da religião. A tradição e a religião não serão mais fontes de conhecimento científico. As fontes de conhecimento científico são a experiência e a observação. A partir de então a linguagem da ciência será a matemática. Essa fase da revolução científica influenciou decisivamente os séculos seguintes tanto economicamente quanto político e intelectual.

Os elementos mais pesados da tabela periódica foram criados no interior das estrelas através do processo de fusão nuclear e foram espalhados pelo cosmos através das explosões de supernovas. Por esta razão, o estudo da composição química do universo permite reconstruir a história de cada uma das substâncias que têm permitido que a vida aparecesse na Terra.

Em termos gerais, uma explosão estelar pode ocorrer de duas maneiras, em que a proporção dos elementos químicos produzidos dependerá de cada processo. Os compostos mais leves, como o oxigênio e o magnésio, originam-se principalmente nas explosões de estrelas com uma massa superior a de dez sóis. Esses objetos são conhecidos como supernovas de colapso do núcleo (core-collapse supernovae). Em compensação, as estrelas menores terminam seu ciclo de vida como anã brancas, entre as quais podem expulsar uma fração de seu material (“roubado” a uma estrela companheira e acumulado em sua superfície), convertendo-se em uma supernova termonuclear ou do tipo Ia. Átomos pesados como os de ferro e níquel são criados principalmente por esse tipo de supernova. No caso do Sistema Solar, para obter sua composição química atual requer aproximadamente uma explosão de uma supernova termonuclear por cada cinco de colapso de núcleo.

Agora, um grupo de pesquisadores utilizou o satélite Suzaku de raios-X da Agência Espacial Japonesa (JAXA) para averiguar se a composição química do universo guarda relação com a do Sistema Solar ou se nossa vizinha local é um lugar especial do cosmos. Para isso, em vez de estudar os elementos produzidos por cada estrela, os astrônomos analisaram o espaço intergalático. A razão para esta estratégia é que a maior parte dos metais não está contida nas estrelas, mas em gases quentes e difusos no espaço entre as galáxias, que é visível em bandas de raios-X. Especificamente, esta emissão provém dos chamados cúmulos de galáxias, zonas do universo onde estruturas como a Via Láctea se unem entre elas por efeito da gravidade.

Aurora Simionescu, da JAXA, e seus colaboradores levaram a cabo distintas observações com Suzaku para tentar esclarecer o enigma da composição química intergalática. Durante as primeiras observações, estudaram o sistema mais brilhante em raios-X de sua classe, o aglomerado Perseus, que permitiu realizar medições muito detalhadas da abundância de ferro em grande escala. Contudo, estes dados não proporcionaram informações sobre os elementos químicos produzidos principalmente pelas supernovas de colapso de núcleo.

A fim de poder comparar a emissão X dos elementos mais leves com os mais pesados, os astrônomos levaram a cabo observações do grupo de galáxias mais próximas de nós e o segundo mais brilhante em raios-X, o aglomerado de Virgem; a menor temperatura média do aglomerado Perseus foi adequada para este estudo. A análise dos novos dados permitiu detectar não apenas ferro, mas, pela primeira vez, magnésio, silício e enxofre. Seus resultados foram publicados na revista The Astrophysical Journal Letters.

“Encontramos que as relações entre as abundâncias desses elementos são constantes em todo o volume do aglomerado de Virgem. Ademais, os valores obtidos são consistentes com a composição do Sol e a maioria das estrelas de nossas galáxia”, afirma Norbert Werner, da Universidade de Stanford e coautor do estudo. Os aglomerados de galáxias ocupam um grande volume no espaço, por isso considera-se que o conteúdo de cada uma delas seja representativo em todo o universo.

A descoberta sugere que a composição química do cosmos é a mesma desde escalas de raios solares (centenas de milhares de quilômetros) até os de aglomerados de galáxias (vários milhões de anos-luz). Embora possam existir lugares “únicos”, em média, a composição química do universo guarda semelhança com o nosso ambiente local, cujos elementos foram determinantes para que a vida aparecesse tal como a conhecemos.

“O satélite Suzaku tem aberto uma nova janela no universo e nos tem demonstrado que, onde quer que olhemos, a grande escala de combinação dos compostos químicos é essencialmente a mesma”, assegura Steven Allen, da Universidade de Stanford e participante do estudo. “É um resultado simples, mas constitui um passo fundamental para compreender de que maneira o universo chegou a ser o que é hoje em dia.”